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sábado, outubro 27, 2007

Semana de tanta poesia...





Semana de tanta poesia...


Noite de segunda-feira, 8 de outubro. Desembarco no Aeroporto Tom Jobim; como sempre, com a melodia e a letra de alguma canção maravilhosa do Maestro Antônio Brasileiro na cabeça. A demora na fila de espera para estacionar o avião; a demora na chegada das bagagens à esteira; a demora, a demora... Religo o celular. Um recado: “Sarau poesia erótica, Bar do Adão, Botafogo, Rua Dona Mariana...” – sei onde fica. Chego a Copacabana, deixo a bagagem na portaria do prédio da minha sempre hospitaleira Tia Miriam, aproveito o mesmo táxi e retorno a Botafogo.

Irreverência e performance. Não sou performático... Isso é coisa para o Gabriel Nascente e o Marcos Caiado. Mas contam da minha presença (coisa do poeta Luiz Fernando Proa, é certo) e atrelam-me à Academia Goiana de Letras; Cairo Trindade, o poeta que, ao lado da mulher Denises (assim mesmo, no plural) dirige o evento, anuncia-me com certo tom de estranheza: “Bem, ele é de Academia, mas há de compartilhar conosco...”. Rimos todos e surpreendi os poetas com meu modo de ser não-acadêmico (ou, ao menos, contrário ao conceito do que têm eles por “acadêmico”).

Foi Luiz Proa quem me avisou: “Amanhã, terça-feira, a partir das seis e meia (noitinha, é claro), tem sarau no Teatro Gláucio Gil”. Sei onde fica, também; pertinho da morada da minha tia. Fui lá. Conheci poetas, encontrei Sergio Pietroluongo, localizei ex-alunos do Colégio Pedro II ao responder à organizadora a razão de minha estada por lá.

Quarta-feira, o dia dos meus saraus no Colégio, e já falei neles em outra crônica, há dois domingos. Então, vamos à quinta-feira, dia 11, véspera de feriado nacional. Ouço, numa mesa-redonda, os acadêmicos Antonio Olinto, Antônio Carlos Secchin e Ivan Junqueira, mais o professor Ivo Barbieri, em homenagem aos 150 anos de nascimento do poeta fluminense (e membro fundador da ABL) Alberto de Oliveira.

No sábado, novo sarau de poesia. Dessa vez, no Barteliê, um apartamento-bar em Ipanema, em endereço que diz muito à poesia e à bossa-nova: Rua Vinícius de Morais, esquina com Nascimento Silva. Pude, finalmente, conhecer pessoalmente a poetisa Chris Hermann, carioca residente na Alemanha, com quem forcei uma parceira, ao não resistir ao encanto de um poema seu. E salvei novos contatos, entre eles Clauky Saba e Soraya Vieira, além do maestro Cláudio Mendes, que teceu notas, tons e acordes em torno de um dos meus poemas, com o “auxílio luxuoso” (com licença de Luiz Melodia) de Clauky. Ah, inesquecíveis: a sempre presença de Luiz Proa, poeta e ativista cultural, filmando e fotografando tudo... E o também visitante Carlos Gurgel, poeta potiguar.

Mas havia mais... Havia, na segunda-feira, 15, data consagrada aos professores, uma outra festa; agora, de Antonio Olinto, o imortal da ABL e amigo de Goiás que, a meu convite (e com o apoio da Prefeitura de Goiânia), prestigiou a inauguração, no SESC da Rua Dezenove, em Goiânia, o Espaço Literário José J. Veiga. E o palco dessa festa foi uma belíssima unidade do SESC no Rio de Janeiro, na Rua Marquês de Abrantes, no Flamengo. O palacete de arquitetura mourisca abriga, desde aquela noite, a exposição de máscaras africanas da coleção de Antonio Olinto e Zora Seljan. Momento bom de rever Antonio Olinto, Ivan Junqueira, Gilberto Mendonça Teles (mas não nos encontramos, naquela multidão), Elizabeth Almeida, Edir Meireles, Astrid Cabral...

Semana rica de fatos e pessoas. Tal como eu gosto, tal como qualquer mortal gosta: viver o que nos dá prazer e conviver com os que amamos.


terça-feira, outubro 23, 2007

Pedro, a Pedra e a cidade.

Pedro, a Pedra e a cidade.




(Especial para ojornal Tribuna do Planalto; publicada na Edição de 20/10/07 - http://www.tribunadoplanalto.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=4378&mode=thread&order=0&thold=0)



Pedro Ludovico foi posto no poder, em Goiás, em 24 de outubro de 1930, e o informe de sua nomeação, pelo vitorioso Getúlio Vargas, logo após “amarrar os cavalos no Obelisco”, veio em telegrama. Um informe que equivaleu a alvará de soltura (Pedro, preso, era levado de Rio Verde para a capital, Cidade de Goiás).

A tomada do poder, nas pedras da vetusta Vila Boa, não foi plácida como um mar de baía, não... Houve resistência. O novo governante notou que a cidade não oferecia condições de melhoria nem de expansão. Era preciso uma nova capital.

“Fiat”: faça-se. E se fez. E o começo se deu exatos três anos após: em 24/10/1933, a Pedra Fundamental de Goiânia. Desde então, tudo se repete: a cidade imaginada para conter cinqüenta mil pessoas extrapolou os primeiros limites. A antiga Campinas tornou-se bairro e, entre os dois pólos, desenvolveu-se uma trilha de avenidas e ruas... Esses bairros esticaram-se para os quatro pontos cardeais. Migrantes de todo o país trouxeram suas culturas de comidas e falas. E veio Brasília, desde 1956, a fomentar Goiânia (JK, presidente e depois senador por Goiás, escreveu a Pedro Ludovico dizendo que o êxito de Goiânia estimulou-o a fazer Brasília). Em 1960, Goiânia já era maior que duzentos mil viventes.

Vamos ler nos jornais, e ouvir das rádios e tevês, a indefectível afirmativa: “planejada para cinqüenta mil habitantes...”. Vamos ver imagens de verde e de flores em cores, depoimentos otimistas de moradores nativos e adventícios, todos cheios de alegria e esperanças (inevitável: aniversário é tempo de alegria e otimismo, uai!). Mas haverá também os chatos a exigirem mais providências, mais ações de governo. Não basta o asfalto, é preciso esgoto de chuva e sanitário; não bastam salas de aulas, carecemos de bons professores, bem remunerados; não bastam sinais luminosos de alta tecnologia, é preciso que sejam respeitados. E não bastam multas de trânsito, queremos disciplina.

Penso nisso e caminho por aí. Ora de carro, ora a pé... Percorro vias e namoro fachadas. Gosto de ver o toque em “art decó”, mas gostaria mesmo que a cidade imitasse São Paulo e removesse cartazes e placas que ocultam a arquitetura. E que se plantassem mais árvores, novas árvores, de modo que nenhuma outra monguba caia sobre os automóveis nem que as cores dos jardins públicos não se limitassem ao verde das folhagens.

Subo a Rua Sete, no Setor Oeste; ultrapasso o contorno da Praça Tamandaré, a rua se curva ao traçado do projetista e atravessa a República do Líbano... Mas não é mais a Rua Sete e, sim, a Rua Cinco, em curva simétrica; e a Rua Cinco desce paralela à Rua Sete, até seu limite na mesma Avenida Alfredo de Castro onde começou a Sete...

Escrevi num poema, há alguns anos: “Aqui as paralelas se encontram: / Goiânia é cheia de infinitos”. E aqui, as praças não caem na tradução simplista do Inglês “square”, pois as nossas praças são, como a parisiense “Place d'Etoile, circulares, e em profusão no Parque Amazônia, onde quase sempre me perco por achá-las muito iguais. Nas calçadas, churrasqueiras recendem o espetinho saboroso; nos bares, murmúrios de luz e alegria, um “parabéns” infalivelmente desafinado; nalgum palco de botequim, um cantor canta bossas e um poeta derrama versos de revolta, ou de amor (que ainda se ama por aqui).

Olho ao alto. Agradeço e peço licença... Licença aos céus para continuar vivendo; ou sendo. Dizem que é pecado, mas o que é o não-pecar, se padres e pastores conseguem ser menos cristãos que os monges do Dalai Lama? Aqui e alhures, porque minha cidade é mais que algum lugar: é Goiânia, uma síntese brasileira. De dores e de cores; de vícios e amores; de pecados...

E de flores, uai!

sábado, outubro 20, 2007

Calçadas e pistas



Calçadas e pistas


Repórter de muitos ambientes, ouvi, lá pelos anos da década de 1970, a ênfase que alguns políticos e tecnocratas emprestavam (ou davam) à expressão “qualidade de vida”. Entendia, eu, que aquela era a meta maior dos políticos e tecnocratas: proporcionar “qualidade de vida” à população (não diziam povo, porque a palavra desfrutava, então, de um caráter demagógico que, na fase conhecida como “democratização”, voltou a dominar a cena política: “casa do povo” etc.).

Tudo o que fosse medida ou providência entrava no leque da “qualidade de vida”: escolas, postos de saúde, geração de empregos, asfalto, recapeamento de vias públicas, jardins, transporte público... Foi naquela década que se criou um tal Ministério da Desburocratização, que tanta falta nos faz hoje. Seu único ministro foi Hélio Beltrão, que chegou a sonhar com a Presidência da República, tão simpático ficou ao eliminar muitas etapas na burocracia... Mas isso é outra história.

Fico triste ao ler que o Brasil, entre vinte países “de proa” no mundo, é o último em qualidade de malha viária. E fico triste de novo quando vejo o descaso com que as empresas aéreas tratam seus clientes. Uma delas chama passageiros de clientes, mas não presta informações, superlota aviões, atrasa-os sem qualquer razão natural: atrasa-os para juntar vôos e economizar nos procedimentos operacionais.

Pagarmos impostos altos e redundantes, mas não temos boas estradas. Por isso, o governo as entrega à iniciativa privada, para que as conserve mediante a paga de pedágios, apesar dos impostos: IPI, IPVA, CPMF, CIDE, IR... Uma sopa de letrinhas que só resulta em indigesta cidadania mal aplicada, porque os governos também nos desrespeitam (no Rio de Janeiro, pareceu-me que o prefeito César Maia está mais empenhado em mudar o nome Linha Vermelha para Linha Laranja, em lugar de trocar o pavimento da pista, que está em pandarecos).

A Estação de Tratamento de Esgotos amenizou bem o estado de odor do Rio Meia-Ponte, em Goiânia; mas o Córrego Capim-Puba repete os velhos rios da cidade do Rio, mal-cheirosos como as margens da Ilha do Fundão, na Baía de Guanabara (cadê aquela verba gorda que se obteve em 1992, quando da Eco Rio, para despoluir a Guanabara? Aquela Petrobrás do FHC, com um presidente francês, conseguiu cometer tantos desastres ecológicos que não haveria verba capaz de restaurar os estragos; acho mesmo que a Petrobrás, a “segunda bandeira do Brasil”, devia, ela sozinha, despoluir a Guanabara e educar os moradores periféricos).

Também cheiram mal as ruas de Copacabana, ainda a maior referência carioca, depois do Cristo Maravilha. E cheira mal o mau hábito do carioca que buzina por tudo, tanto quanto os goianienese (mais de 53% vindos de outras terras) que avançam sinais, circulam com excesso de velocidade e não usam seta luminosa para indicar mudanças de direção.

Pois é... Governar é complicado. E gosto de entender que governar, mesmo, é administrar cidades, com vistas para a normalização no presente e obras de futuro. Organizar o presente é tão complicado quanto planejar obras. Um bom governante governa por delegação. Na administração do prefeito Íris Rezende, Kleber Adorno (re) encontrou o ritmo e as fórmulas, a despeito das opiniões contrárias.

Já o coronel Sanches, da Superintendência de Trânsito, precisa corrigir algumas providências. Muito especialmente a pista improvisada de treinamento de atletas (?) amadores que, à noite, obstruem, a bel-prazer, as pistas da Alameda Ricardo Paranhos. Afinal, o Areião está ali, a pequena distância. E obstruir uma avenida sem respeitar o direito dos outros é tão grave quanto estacionar nas calçadas.


Será que mereço resposta, coronel Sanches?

domingo, outubro 14, 2007

Crer nos moços




Crer nos moços








Questiono sempre as pessoas que se dizem incrédulas, essas que se recusam a admitir que não somos apenas um ajuntamento de água e elementos químicos. Fosse assim tão simples, porque esses ingredientes não permanecem sempre iguais em seu estado natural, feito mercadorias na prateleira dos armazéns? Ah, dirão, é que há a química... Permanecer em estado natural é do campo da física; mas esses elementos, quando se juntam, interagem e geram novas coisas...



Ah, tá bom! Entendi. E as idéias? E o raciocínio? Nesse momento, qualquer resposta radical materialista torna-se exemplo nítido de preguiça mental. E ao materialista fica, então, muito bem aplicado, esse próprio conceito: matéria.



Falava para uma platéia de estudantes, na última quarta-feira, no Colégio Pedro II, Unidade Tijuca. Entre um e outro poema, contei-lhes casos do meu tempo de estudante, de professores notáveis, do costumes e atitudes. Eram alunos de uma ampla faixa, isto é, de sexto ano até os que se preparam para o vestibular, três estrelinhas no emblema. Rimos juntos e aprendemos juntos: eles, ao me ouvirem; eu, apenas por conviver. Conviver com os moços é algo que não se define facilmente. Alguém me disse, há bem uns vinte anos, que até os quarenta anos, aprendemos com os mais velhos; depois disso, aprendemos com os mais novos.



Num intervalo de cinqüenta anos, que é a diferença entre mim e os mais novos daqueles meninos, tudo muda. De tudo o que tenho lembrança, entendi que o que mais me marcava era a timidez ante os mais velhos. Ou mesmo entre meninos que não me eram familiares. Essa timidez desapareceu: o menino de hoje é livre e solto, diz o que quer sem peias, sem meias palavras. “Gostei muito de seus poemas. A partir de hoje, você é meu ídolo”, disse um garoto do sexto ano. Comoveu-me, o menino. Uma garotinha, também do sexto ano e já com alguns poemas na bagagem que sedimenta, talvez, a poetisa das próximas décadas, a uma observação minha sobre a decantada onda de violência que assola o Rio (e, enfatizei eu, toda a humanidade), comentou com sabedoria: “Violência existe em todo lugar e em todos os tempos”. Também era do sexto ano (e percebi que eram aqueles, os do sexto ano, os que mais se manifestavam).



Eu não quis contar nada de novo a eles, no campo da violência do bicho homem contra o homem; isso está nos jornais e nas tevês, está diante de nossos olhos além da vidraça da janela do ônibus, ou da moldura das nossas janelas; não disse nada, também, sobre a violência do ser humano contra a Natureza (afinal, Carlos Minc me antecedeu). Falei de poesia, de esperança, de fé nas pessoas e na capacidade humana de vencer desafios. Temos o péssimo defeito de cobrar perfeição e lamentar falhas; mas a perfeição é um sonho utópico que jamais aconteceu na história da humanidade.



Agora, algumas horas após esse encontro, ainda destrincho as palavras e cenas, tento separar pequenas peças, rejuntar tudo e processar o meu aprendizado. Eles, naquela idade, não se preocupam com isso, pois têm tempo. E, com ele (o tempo), muito o que ver, ouvir, ler, pensar... O que eles vivem agora são sedimentos de uma formação; em mim, tudo isso vira saudade imediatamente após.





Mas não é só saudade, não... Fica um sentimento profundo de gratidão: ao menino que fui ontem, aos mestres do meu tempo e a esses garotos e garotas de uniforme. E, entre eles, aqueles professores alegres e valorosos (agora, novos amigos).





sexta-feira, outubro 05, 2007

Letras belas e outras nem tanto

Letras belas e outras nem tanto


Nem tudo o que é notório é digno de nota... Parece que algumas pessoas públicas entendem assim. E, com isso, tentam tapar o sol com a peneira e, por isso, não obtêm boa imagem. Os colegas fotógrafos sabem do que falo. A imagem fica salpicada de luz, manchada de sombras, quase que indecifrável.

Não, meu amigo, não falo de nada confuso. Refiro-me aos que tentam atrair para si próprios os resultados dos esforços de outrem, acreditando que se põem sob holofotes. Mas, infelizmente, o que parece ofuscá-los é o foco da luz de um prosaico vaga-lume. Não preciso ser específico, não; uma série de pequenos fatos, em torno de uma só “efeméride”, despertou-me para isso. Mas tenho certeza de que todos os que me lêem têm conhecimento de alguns fatos que merecem estes conceitos.

Mudando de assunto, e muito oportunamente, vou tornar público um convite muito importante (e esta publicação tem valor, sim; todos os que me lêem são convidados, tanto quanto eu): no próximo dia 10, quarta-feira da semana entrante, às 19 horas, o SESC da Rua Dezenove, no Centro de Goiânia, promoverá o lançamento do livro "Conversa com Verso", de autoria de Renato Castelo e Heloísa Helena de Campos Borges.

Renato Castelo é figura carimbada no meio artístico de Goiás desde a década de 1960, quando surgiu, no cancioneiro local e em plena vigência da ditadura, o antológico samba "Vila Operária".

Heloísa, atual presidente da Academia Feminina de Letras e Artes, é competente em tudo o que faz. Professora, poetisa, crítica literária... Ela integra a falange das mulheres que não esperaram um príncipe em quem se escorar, mas uniram-se ao homem escolhido para serem parceiros. Uma pessoa em que a dignidade, a sobriedade e a ética falam muito alto.

Foi ela, ao lado de José Fernandes, as pessoas a quem convidei para saudar, com textos críticos, o escritor Antonio Olinto. Quando o convidei para vir a Goiás, tinha em vista enriquecer a inauguração, na Biblioteca Central do SESC, do Espaço Literário José J. Veiga, pois o autor de "A Casa da Água" foi o primeiro crítico a analisar a obra de José Veiga. Tornaram-se amigos pela vida afora; trazer Antonio Olinto a Goiás foi, para mim, uma realização ímpar, possível apenas pelo apoio do secretário Kleber Adorno e do prefeito Íris Rezende.

Solicitei, em sessão da Academia Goiana de Letras, que a Casa homenageasse o escritor mineiro, na solenidade de seus 88 anos. Olinto sente-se muito bem em Goiás, tamanha é a gama de identidade entre goianos e mineiros. A Academia Goiana rendeu-lhe justas homenagens, e Heloísa Helena e José Fernandes brilharam com seus estudos em torno justamente de "A Casa da Água", mas ficamos devendo mais e mais estudos sobre esse autor. Mas isso será feito, certamente, pelos estudiosos da Língua e da Literatura. Obviamente, temos em terras do Cerrado intelectuais à altura para isso.

Como se pôde notar, de novo é o SESC promovendo eventos de grande monta no meio cultural de nosso Estado. Estou a dever, conscientemente, e com vontade de me fazer justo na medida mais próxima deste sentimento de justiça, as evidências dos feitos de dois grandes gestores locais: José Evaristo dos Santos e Giuglio Settimi Cysneiros, respectivamente Presidente e Diretor Regional da instituição.

Enquanto isso, e voltando aos que tentam roubar a luz alheia, uma frase que bate desagradavelmente em algum ponto profundo dos meus miolos: "Estou acéfala de registros escritos".

Gente, gente!... A frase, sem sentido na interpretação literal de cada palavra, é efetivamente sem sentido. Só seria dita por alguém efetivamente acéfalo.