Com a perspectiva de uma luz
lá no fundo, o túnel cultural que empanou os últimos anos na esfera do governo
começa a clarear. E isto se faz com a instalação da Orquestra Filarmônica no
Gabinete de Gestão do Centro Cultural Oscar Niemeyer – espaço criado justamente
para tal fim e que, na gestão anterior, foi deixado aos ratos e às baratas,
exigindo, nos últimos 15 meses, obras de restauração do que sequer chegou a ser
devidamente ocupado.
Tudo bem, nada de pedras no
passado; as pedras são produto de (trans)formação geológica, isto é, a Natureza
consumiu milênios paras dar-lhes forma. Usemo-nas na concepção do futuro,
seguindo seu destino. O passado é algo de valioso quando o vislumbramos pelo
que significa na formação do presente. E o presente, anunciado na noite de
quinta-feira passada na Sala Dona Gercina (do Palácio das Esmeraldas), traz de
volta o status que se deu à nossa Orquestra em 1987, na gestão áurea do
governador Henrique Santillo – mestre e ídolo do governador Marconi Perillo.
Daquele tempo, notáveis nestas memórias, as ações do secretário da Cultura,
Kleber Adorno, e do maestro Joaquim Tomás Jaime marcaram-se pela excelência.
A Orquestra Filarmônica de
Goiás recomeça com muita força e idealismo, com competência e otimismo. Sua
coordenadora é a pianista Ana Elisa dos Santos; o maestro titular é Alessandro
Borgomanero e a direção artística está a cargo do maestro Eliseu Ferreira – a
quem coube reger o excelente elenco na noite de abertura desta temporada 2012.
Esse programa implica a Série Grandes Solistas (dez eventos), Concertos para a
Juventude (duas apresentações), Concertos de Câmara (quatro acontecimentos),
Concertos Didáticos (dois concertos) e o Workshop Internacional de Regência
(ocupará três dias de outubro). Vários palcos acolherão a OFG: o Teatro SESI, o
Centro Cultural UFG, o CCON (Centro Cultural Oscar Niemeyer), o Teatro Escola
Basileu França e a Igreja da Paróquia Rosa Mística.
Esta é a primeira vez que
uma orquestra, em Goiás, tem um calendário de eventos, e assim deverá ser nas
temporadas futuras. A coordenadora Ana Elisa informa que, em breve, também o
interior do Estado será tomado, aos poucos, pelas apresentações da Filarmônica.
A mostra de abertura foi aberta ao público e a Sala Dona Gercina ficou literalmente
tomada por um público interessado que, desde a primeira peça apresentada,
empolgou-se com o resultado. O ponto alto, porém, foi o arranjo especial para a
canção Saudade Brejeira, composição de 1979 dos artistas goianos José Eduardo
Morais e Nasr Chaul (que se emocionou com a surpresa).
Entre os políticos
presentes, manifestaram-se o senador Ciro Miranda – que tem buscado recursos
para fortalecer os projetos culturais do Estado e demonstra carinho especial
para com a Orquestra – e o secretário-chefe da Casa Civil, Vilmar Rocha.
* * *
Escrevo rápido, como quem
repassa ao público leitor a notícia; foi assim por longos anos, nos
inesquecíveis tempos de eu-repórter. Como se vê, o passado é algo de lindo,
imutável, histórico; tentar fugir dele, ou negá-lo, é negar a História. Não
existe essa hipótese! Muitos tentaram mudar a História por narrativas enganosas
e até mesmo com “atos legais” (não riam! Tenho uma pequena coleção de coisas
assim). Mas o que já aconteceu é História e se as versões mostram contradições,
a junção dos dados reflete em realidade.
Vai daí, encerro com um
rasgo de alegria e esperança: pouco a pouco, e com as ações de cada um de nós,
consolidamos os tons e as cores culturais deste Planalto, deste Cerrado de
goianos e adventícios. E havendo governo favorável, a gente constrói. E até vai
um pouco além, tentando corrigir ou demover o que se fez de errado,
reprocessando os entulhos.
* * *
7 comentários:
Em todos os quadrantes pode-se criar condições para o aprimoramento dos gostos, com amplos ganhos culturais. Fico feliz em ver esses avanços do centro-oeste através do resgate de um passado recente. Não fica nada a dever aos grandes centros, embora no litoral pode-se pensar que não há vida inteligente no nosso sertão de cerrado, aqui no norte de Minas e em Goiás.
Luiz,
simples assim; mais pela arte em Goiás! Quem está pela arte, eu apoio.
Abço
Muito bem, Luiz de Aquino.
Espero que o Governador repita
o apoio à cultura que houve no seu
primeiro governo.
Aninha
Caro Sr. Luiz de Aquino,
Nós estudantes do Colégio Estadual Mauro Borges Teixeira, aluno de Língua Portuguesa, da profesora Allyne Pimenta.
Começamos a estudar a sua vida e obra, desde já Agradeçemos!
ASS: Joice Alves, e Hygor Martins.
Caro Sr. Luiz de Aquino,
Nós estudantes do Colégio Estadual Mauro Borges Teixeira, aluno de Língua Portuguesa, da profesora Allyne Pimenta.
Começamos a estudar a sua vida e obra, desde já Agradeçemos!
ASS: Joice Alves, e Hygor Martins.
Caro Sr. Luiz de Aquino,
Nós estudantes do Colégio Estadual Mauro Borges Teixeira, aluno de Língua Portuguesa, da profesora Allyne Pimenta.
Começamos a estudar a sua vida e obra, desde já Agradeçemos!
ASS: Joice Alves, e Hygor Martins.
Caro sr.Luiz de Aquino,
Nós,estudantes do Colégio mauro borges Teixeira,alunos de Lingua Portuguesa,da professora Allyne Pimenta,começamos a estudar a sua vida e obra.
desde já agradecemos.
Ass:Wãnia Fernanda e Vitor Pimentel
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